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E disse Abraão a Ló [...] porque irmãos somos (Gn 13.8) - ICP Responde

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E disse Abraão a Ló [...] porque irmãos somos (Gn 13.8) - ICP Responde Catolicismo Romano. Aplica este texto como alicerce para o dogma da virgindade perpétua de Maria. E afirma o seguinte: se Abraão era tio de Ló e não irmão, como ele o trata, no idioma hebraico, dessa maneira, tal pode ser feito, no grego, em relação aos irmãos de Jesus. Resposta apologética: A comparação feita pela Igreja católica é descabida, visto que o idioma hebraico é pobre em palavras, precisando, às vezes, de adaptações no português, o que não acontece com o idioma grego, rico em palavras e do qual as línguas latinas herdaram 25% do vocábulário. O grego possui expressões específicas para a palavra: "irmão" (do mesmo sangue, consangüíneo): adelfos; "primo" ("parente"): anépsiós; e "parentes": syngenés. Não há como mascarar esta realidade, visto que Isabel, prima de Maria, é tratada pelo substantivo grego syngenés (Lc 1.36). Colossenses 4.10 mostra Marcos, sobrinho de Bar

Desçamos e confundamos ali a sua língua (Gn 11.7) - ICP Responde

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Desçamos e confundamos ali a sua língua (Gn 11.7) - ICP Responde Comentário apologético: Os verbos desçamos e confundamos indicam pluralidade de pessoas na unidade da natureza divina. A doutrina cristã da Trindade é biblicamente explicada pelos seguintes fundamentos: a.) Há um só Deus (Dt 6.4; Is 43.10; 45.5,6); b.) Esse único Deus é uma pluralidade de pessoas (Gn 1.26; 3.22. Comparar Is 6.1-8 com Jo 12.37-41; At 28.25); c.) Há três pessoas chamadas Deus e eternas por natureza: o Pai (2 Pe 1.17), o Filho (Jo 1.1; 20.28; 1Jo 5.20) e o Espírito Santo (At 5.3,4). As Escrituras atribuem a Jesus a criação de todas as coisas, porque "sem ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3). Em Jeremias 10.11, lemos: "Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu". Atribuir a Jesus divindade secundária é politeísmo. Conferir Isaías 43.10, que diz: "... antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá". Além disso

Então, desceu o SENHOR para ver a cidade (Gn 11.5,7) - ICP Responde

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Então, desceu o SENHOR para ver a cidade (Gn 11.5,7) - ICP Responde Ceticismo. Emprega o texto em estudo para afirmar o seguinte: se Deus realmente possuísse atributos sobrenaturais, não necessitaria "descer" para ver a obra dos homens. Resposta apologética: O emprego de recurso antropomórfico neste texto não desmerece o Deus Todo-Poderoso nem lhe seqüestra a onipotência. O episódio em lide é análogo aos observados nas referências 3.9 e 4.9. Ou seja, constata-se uma aproximação de Deus - desceu, desçamos - em relação ao homem com o intuito de submeter a seu crivo os pensamentos e as atitudes humanas. Neste sentido, o controverso deísmo (V. notas sobre o assunto) encontra seu calcanhar-de-aquiles, visto que o texto retrata o intenso interesse divino pela criação maior. Antes, não se satisfazendo com os propósitos inúteis e prejudiciais que a humanidade executa contra si mesma, participa, frustrando os planos que procedem da concupiscência e soberba humanas, como no caso das to

Não haverá mais dilúvio (Gn 9.11) - ICP Responde

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Não haverá mais dilúvio (Gn 9.11) - ICP Responde Comentário apologético: Ainda que Deus tenha declarado explicitamente que não destruiria mais o mundo com águas, tem aparecido, de tempos em tempos, pessoas que acreditam que o mundo acabará com as águas de um novo dilúvio. Johanes Stoeffler, membro do corpo docente da Universidade de Tübingen, na Alemanha, publicou, em 1499, um livro chamado Efemérides, no qual anunciava o fim do mundo para 20 de fevereiro de 1524, por meio de um grande dilúvio. Foi tão grande a crença no desastre que o rio Reno ficou repleto de barcos e "arcas". No Brasil, os membros da seita Borboletas Azuis esperaram em vão um novo dilúvio. Muitas seitas se baseiam nas seguintes palavras de Jesus: "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio,

O sangue não comereis (Gn 9.4) - ICP Responde

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O sangue não comereis (Gn 9.4) - ICP Responde Testemunhas de Jeová. Com a intenção de proibir a transfusão de sangue, fazem uso indevido de diversos versículos especificamente destinados à orientação alimentar do povo de Deus. Assim, citam o texto em estudo com a seguinte argumentação: "A transfusão de sangue é o mesmo que comer sangue, porque se assemelha à alimentação intravenosa". Resposta apologética: Não há dúvida de que essa passagem trata da proibição do uso do sangue de animais como alimento. É uma situação bem diferente da que ocorre quando alguém precisa de uma transfusão de sangue para sobreviver, já que, estando todos nós enfermos pelo pecado, o Senhor Jesus Cristo não negou derramar seu próprio sangue por nós - numa grande transfusão de sangue (Hb 9.11-28; 1Jo 3.16). Jesus deu a sua vida, ou seja, o seu sangue, por nós. Como sabemos, as mudanças doutrinárias entre as Testemunhas de Jeová são comuns e cada uma delas (das doutrinas) é tratada como uma "nova lu

Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento (Gn 9.3) - ICP Responde

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Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento (Gn 9.3) - ICP Responde Comentário apologético: Na doutrina Hare Krishna, comer carne é abominável, uma vez que os animais são criaturas vivas e Deus disse "Não matarás". Todavia, citar as Escrituras para fundamentar esse ensino é inútil, visto que foi é o próprio Deus quem deu os animais para alimento dos homens. Vejamos: o novilho era considerado a melhor de todas as carnes e, por esse motivo, reservado para as ocasiões mais festivas (Lc 15.23). O cabrito, ou bode (Lc 15.29). Algumas aves eram consideradas impuras para alimento (Dt 14.11-20), mas a perdiz, a codorniz, o ganso e o pombo podiam ser comidos. Os peixes, alimento predileto na Palestina, eram pescados em grandes quantidades no mar da Galiléia e no rio Jordão. Depois de ter ressuscitado, Jesus preparou uma refeição matinal de peixe e pão em um braseiro junto à praia para alguns dos seus discípulos (Jo 21.9-13). A ovelha (ou cordeiro), além de ser usada

E tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos (Gn 8.20) - ICP Responde

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E tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos (Gn 8.20) - ICP Responde Ceticismo. Ignora o versículo em estudo e confronta a referência 6.19 com a referência 7.2 para alegar que há contradição na narração bíblica quanto à determinação divina sobre o número de animais que deveriam ser arrebanhados na arca de Noé. Resposta apologética: Trata-se de uma postura típica daqueles que desejam desmerecer as Escrituras Sagradas. Ou seja, daqueles que extraem os textos de seus contextos a fim de criarem suposições infundadas. O versículo em estudo deixa claro que a orientação divina, na referência 7.2, deveria ser mais precisa quanto ao montante de animais limpos a serem preservados (sete pares), para que essas espécies não corressem o risco de extinção, devido à previsão do seu consumo em holocausto. Devemos considerar, ainda, que a obra de criação já havia sido encerrada (2.2,3). Saiba mais... www.icp.com.br