Pr. Antonio Fonseca

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos (Atos 3.19) - ICP Responde New Life Mission. Diz que o cristão não precisa se arrepender de seus pecados, pois eles não existem mais, para que possam ser cancelados. Resposta apologética: Os adeptos desse grupo religioso acreditam que não necessitamos de arrependimento, uma vez que Jesus tirou "todos" os nossos pecados no rio Jordão e que a única coisa que temos de fazer é viver crendo neste fato. Embora a Bíblia diga que Jesus tirou os nossos pecados, não deixa, porém, de falar que devemos nos arrepender dos pecados antes da conversão (Lc 24.47) e depois dela (Hb 6.6). Está subentendido, neste texto, que, quando o cristão peca, precisa se arrepender de seus pecados, para não se perder espiritualmente. Há casos, como, por exemplo, Hebreus 6.6, em que o pecado é deliberado, não dando lugar ao arrependimento. Todavia, tanto esse quanto o exemplo do pecado contra o Espírito Santo (Mt 12.32) são as únicas exceções à regra. Saiba mais... www.i...

O Espírito, e a água e o sangue (1João 5.8) - ICP Responde Testemunhas de Jeová. Negam a personalidade do Espírito Santo e usa este texto, que indica o Espírito, a água e o sangue como testemunhas de Jesus Cristo, para dizer que, assim com a água e o sangue não são pessoas, o Espírito Santo também não é. Resposta apologética: Obviamente, água e sangue não são pessoas, mas, aqui, são personificados como testemunhas. Isso, no entanto, não significa que o Espírito Santo não seja uma das pessoas da Trindade. Quando João escreveu este livro, havia um grupo de gnósticos crendo naquilo que, hoje, a Nova Era chama de "cristo cósmico". Um "cristo" que teria vindo sobre Jesus logo após o seu batismo e partido antes da crucificação. Todavia, o texto em referência reprova veementemente essa heresia. A água representa o batismo de Jesus (Mt 3.16,17). O sangue, sua crucificação. E os dois são tidos, metaforicamente, como testemunhas do batismo e da morte, por crucificação, de Jes...

Salomão [...] começou a edificar a casa do SENHOR (1Reis 6.1) - ICP Responde Maçonaria. Declara que sua origem está ligada à construção do templo de Salomão. Resposta apologética: É uma afirmação sem fundamento. Vejamos os motivos: a) Os próprios escritores maçons reconhecidos pelo grupo, entre eles, Jorge Buarque Lira e Albert Pike, dizem que a origem da maçonaria está ligada às religiões místicas do Oriente. b) O templo de Salomão foi construído para defender o princípio de um Deus, excluindo todos os outros (2Cr 7.1-22), porque existe um só Deus e um Deus específico, com um nome específico. E o próprio Deus classificou todos os outros deuses como falsos. No ritual do primeiro grau da Maçonaria, porém, lemos o seguinte: "Como os maçons podem pertencer a qualquer religião, é de desejar que tenha sido colocado no altar uma das escrituras de cada fé, mas não se deve procurar impor qualquer interpretação particular do ritual a qualquer irmão da ordem". Enquanto o templo de Salo...

Então, Natã disse a Davi: Tudo quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo (1Crônicas 17.1- 4) - ICP Responde Testemunhas de Jeová. Empregam este texto para tentar justificar a tese dos "lampejos de luz", cujo objetivo é amenizar o embuste das falsas profecias de 1914, 1925 e 1975, entre outras muitas mudanças. Resposta apologética: O Corpo Governante das Testemunhas de Jeová faz uma forçosa interpretação deste texto para afirmar que, assim como a própria seita, Natã também proferiu uma profecia falsa. Mas o que aconteceu foi o seguinte: Davi desejou construir uma casa para a Arca de Deus e falou de seu projeto a um amigo, no caso, Natã. E como Natã sabia da aprovação de Davi perante Deus, disse-lhe, informalmente: "Tudo quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo" (v. 2). Tais palavras, no entanto, não podem ser consideradas como uma profecia. Ou seja, Natã não estava profetizando, uma vez que, quanto a este desígnio de Davi, ele não sabia qua...

Deus nunca foi visto por alguém (João 1.18) - ICP Responde Comentário apologético: Joseph Smith, para fazer que este texto corrobore com sua visão (uma suposta aparição do Pai e do Filho em um bosque), explicou-o da seguinte maneira: "Pois em tempo algum na carne viu o homem a Deus, a não ser que tivesse sido vivificado pelo Espírito de Deus". Qual teria sido o critério usado por Smith para que chegasse a essa compreensão? Certamente, não foi nenhum manuscrito antigo, e muito menos a gramática grega ou algum estudioso. A única explicação cabível é a "inspiração" que disse ter recebido. O versículo em estudo, porém, nada diz a respeito de tal "vivificação". João exclui qualquer pessoa quando afirma que "Deus nunca foi visto por alguém". É claro que ele tinha conhecimento de que o Antigo Testamento dizia que Moisés falava face a face com Deus, mas o que Moisés viu foi apenas a glória de Deus. Ora, até mesmo uma pessoa cega pode falar face a face co...

A água extingue o fogo e a esmola apaga os pecados (Eclesiástico 3.33) - ICP Responde Catolicismo romano. O livro apócrifo ensina a remissão de pecados pela prática da esmola. RESPOSTA APOLOGÉTICA. A prática de dar esmolas permeia toda a Bíblia. Os profetas do Antigo Testamento entendiam que receber esmolas era um direito daqueles que eram verdadeiramente necessitados. Em cada cidade havia coletores que distribuíam esmolas de duas espécies: a.) dinheiro coletado na caixa do tesouro da sinagoga em cada sábado, para os pobres da cidade; e b.) o alimento e dinheiro recebidos numa bandeja. No Novo Testamento, Jesus não rejeita dar esmolas como prática na busca por uma posição correta diante de Deus, mas salienta a necessidade do motivo autêntico: "Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas...

E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus (1João 4.2,3) - ICP Responde Comentário apologético: A negação de que Cristo veio ao mundo em carne humana é chamada de docetismo. Conseqüentemente, a negação de que Cristo ressuscitou em carne humana é uma espécie de neodocetismo. O objetivo das duas correntes é minimizar a humanidade plena de Cristo. A primeira, faz isso antes da ressurreição, e a segunda, depois. Docetismo foi o termo usado para designar uma seita que surgiu dentre o gnosticismo. O apóstolo João escreveu sua epístola advertindo a igreja contra aqueles que negavam que "Jesus Cristo" veio em carne (v. 2). Tal declaração insinua que Jesus veio em carne no passado e permanecia na carne quando o apóstolo escreveu estas palavras, após a ressurreição. Na passagem paralela, o apóstolo novamente adverte contra aqueles "que não confessam que Jesus Cristo veio em carne" (2Jo 7). Isto esclarece que João considerava um erro doutri...

Abriram a porta secreta do forro e, atirando pedras, massacraram o príncipe e os que o acompanhavam (2Macabeus 1.16) - ICP Responde Catolicismo romano. O autor da obra apócrifa registra a morte de Antíoco Epífanes, contradizendo-se, em outras passagens, sobre a maneira de como isso teria ocorrido. RESPOSTA APOLOGÉTICA. Os dois livros de Macabeus frequentemente se contradizem ou são muito diferentes na exposição de fatos que deveriam ser igualmente narrados, ou, pelo menos, manter o mínimo de coerência. A morte de Antíoco, por exemplo, consta em pelo menos três excertos diferentes. Esta narrativa explica que Antíoco morreu por apedrejamento e/ou esquartejamento (2Mc 1.15-16). Em 1Macabeus, porém, lemos que o rei morreu de profunda tristeza: "'Reconheço que é por causa disso que estas desgraças me atingiram e vou morrer de profunda angústia, em terra estrangeira' (...) Chamou Filipe, um de seus amigos, e o pôs à frente de todo o seu reino. Deu-lhe seu diadema, seu manto e se...

Deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (João 1.12) ICP - Responde Testemunhas de Jeová. Declaram que a expressão "filhos de Deus" se aplica somente aos ungidos, os 144 mil, a quem o novo nascimento é restrito. Resposta apologética: O texto é extensivo a todos os que crêem no evangelho. E o novo nascimento é a condição primeira para que alguém seja chamado filho de Deus e receba Cristo como Senhor e Salvador. Não se limita aos 144 mil de uma suposta classe de ungidos. Se o Antigo Testamento alcançou toda a nação de Israel (somente no Monte Sinai, na inauguração do Antigo Testamento, cerca de dois milhões foram beneficiados pelos sacrifícios que figuravam Cristo), seria o Novo Testamento limitado a apenas uma dízima? Será que a sombra (as representações de Cristo no Antigo Testamento) seria superior, em eficácia, ao próprio Cristo Jesus? Não! Todos aqueles que crerem serão salvos e terão a mesma condição diante do evangelho pregado pelos apóstolos! (17.20-24). Espiriti...

Então, tomou Saul a espada, e se lançou sobre ela (1Crônicas 10.4) ICP Responde Ceticismo. Entende que este versículo deixa claro que Saul cometeu suicídio, enquanto 2Samuel diz que ele morreu pelas mãos de um amalequita. Resposta apologética: Quanto a esta questão, existem duas teses. A primeira sustenta a veracidade dos textos de 1 e 2 Samuel, sendo que o relato do amalequita (2Sm) seria simplesmente um suplemento à narrativa de 1Samuel. Seu fundamento se prende ao fato de que o amalequita trazia consigo o bracelete e a coroa de Saul, supostas provas de seu testemunho. Então Davi, irado, devido à veracidade da notícia, teria matado o amalequita. A segunda, mais crível, destaca que a narrativa do amalequita é fabulosa (2Sm 1.10), cuja intenção, ao criá-la, era obter o crédito e o respeito de Davi, por ter, supostamente, assassinado Saul. Saiba mais... www.icp.com.br  

Também deve andar como ele andou (1João 2.6) - ICP Responde Creciendo en Gracias. Ensina, baseada neste versículo, que João se opôs ao evangelho de Paulo, que disse que não conhecia Cristo segundo a carne (2Co 5.16). E, por conta disso, crê que João apostatou da fé, porque ensina, aqui, que devemos andar como Cristo andou quando ainda estava na carne. Resposta apologética: Tal insinuação é simplesmente fantasiosa. Paulo e João estavam falando de assuntos diferentes. Em seu texto, Paulo estava se referindo aos julgamentos feitos pela aparência física (2Co 5.16). Anteriormente, disse existem alguns que se gloriam na aparência e não no coração - interior (2Co 5.12). Por isso, afirma que o privilégio de alguém conhecer a Cristo apenas em sua forma física não faz diferença, o que de fato importa é conhecê-lo glorificado e ser uma nova criatura (do coração). Por outro lado, o que João está dizendo é que os crentes devem andar, viver ou proceder como Cristo fazia quando estava aqui em carne. ...

...os homens aprenderam as coisas que vos agradam e pela sabedoria foram salvos (Sabedoria 9.18) - ICP Responde Catolicismo Romano. O texto apócrifo ensina que os homens podem ser salvos pela sabedoria. RESPOSTA APOLOGÉTICA. A não ser que a referida sabedoria fosse interpretada alegoricamente como sendo Jesus, a sabedoria não é, de forma alguma, suficiente para salvar qualquer pessoa. A propósito, pelo contexto dos versículos, está claro que o suposto Salomão do texto apócrifo clama pela sabedoria divina, mas isso não significa que sendo detentor dela poderia se salvar: "Quem conheceria tua vontade se não desses Sabedoria e enviasses do alto o teu santo espírito?" (v.17). Mesmo a sabedoria proveniente de Deus, como um dom, não pode garantir a salvação de nossas almas. Apesar de ser notavelmente sábio, Salomão se arrependeu de muitas decisões tomadas em sua vida, justamente porque nem sempre houve consonância entre seu saber e os desejos de sua carne (1Rs 11.1-11; Ec 7.28,29)....

Nabucodonosor, que reinou sobre os assírios, em Nínive (Judite 1.1) - ICP Responde Catolicismo romano. O autor do livro apócrifo apresenta Nabucodonosor como rei persa em Nínive. RESPOSTA APOLOGÉTICA. Nabucodonosor é chamado de imperador dos assírios numa época em que tal império sequer poderia ser assim designado. Nabucodonosor sucedeu ao pai no trono de Babilônia e não de Nínive, em 605 a.C., dando continuidade à política de conquistas das nações vizinhas. Esse tipo de erro é inconcebível para um livro que se pretende divinamente inspirado. O erro é tão crasso que alguns estudiosos afirmam que o seu propósito é deixar claro ao leitor que a história é fictícia e que, sendo assim, seu enredo não teria compromisso com a geografia e a história, mas essa atenuação apenas piora as coisas, reiterando o caráter inventivo dessa obra apócrifa. Saiba mais... www.icp.com.br  

...falou-nos nestes últimos dias pelo Filho (Hebreus 1.1) - ICP Responde Moonismo – Declara que:”O Princípio Divino revelado neste livro é apenas parte desta Nova Verdade: (...) Nós acreditamos com alegre expectativa que, com o passar do tempo, partes mais profundas da verdade serão continuamente reveladas”. Resposta Apologética – Esta afirmação bíblica (Hb 1.1) é definitiva. A Bíblia afirma que a última verdade foi trazida por Jesus Cristo (Hb 1.1) que, por sua vez, afirmou ser “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6) é o mesmo eternamente (Hb 13). Para conhecermos a verdade é preciso o exame da Bíblia “E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” 2 Tm 3.15,16. E estas escrituras testemunham de Cristo, que nos dá a vida eterna “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter ...

Mas o que as confessa (Provérbios 28.13) - ICP Responde Catolicismo Romano. Usa este versículo como um alicerce para tentar provar a suposta veracidade bíblica da confissão de pecados aos seus sacerdotes. Resposta apologética: É sabido por todos que de Deus não é possível encobrir quaisquer transgressões. Então, surge a pergunta: “Se não podemos esconder de Deus as nossas transgressões, a quem devemos confessá-las? É uma pergunta pueril. Pois, qualquer culpado que almeja a absolvição jamais pedirá perdão pelo crime que cometeu a outra pessoa que não fosse o juiz, que está investido de autoridade para absolver. Assim, em Mateus 6.9-13, na oração do “Pai-nosso”, especialmente no versículo12, Jesus nos orienta que devemos buscar o perdão de Deus, o Pai, e não dos homens. Saiba mais... www.icp.com.br  

Bebe a água da tua fonte, e das correntes do teu poço (Provérbios 5.15) - ICP Responde Urinoterapia. Os adeptos desta falsa ciência afirmam que a Bíblia ensina que o indivíduo deva beber a própria urina para obter mais saúde e enlevo espiritual. Resposta apologética: Todo o argumento deste capítulo gira em torno da lealdade no casamento (v. 18). O versículo15 usa uma linguagem figurada em referência à relação sexual dentro do matrimônio, enfatizando que se deve buscar o contentamento com a esposa legítima. O objetivo do texto não é ensinar sobre a questão de se beber a própria urina. Tal interpretação é descabida e extremamente fora, do mínimo que seja, de senso textual. Jesus Cristo é a nossa única e suficiente água da vida, pela qual devemos saciar a nossa sede espiritual (Jo 4.10,11).   Saiba mais... www.icp.com.br

De eternidade a eternidade, tu és Deus (Salmos 90.2) - ICP Responde Meditação transcendental. Ensina que Deus é impessoal e faz parte da própria natureza. Declara Maharishi Mahesh Yogi, seu fundador: “O divino transcendental, onipresente, é, por virtude de sua onipresença, o ser essencial de todos nós. Forma a base de todas as vidas; não é outro senão o nosso próprio ser ou Ser [...] Deus é impessoal e mora no coração de cada ser [...] Tudo o que há na criação é manifestação do ser impessoal absoluto e não manifesto”. Resposta apologética: Os conceitos sobre Deus e o homem, segundo a Meditação transcendental, é completamente diferente dos conceitos bíblicos. Deus é essencialmente distinto do homem, porque Deus é o Criador (Gn 1.1,26), enquanto o homem é apenas um ser criado. O salmista Davi exaltava Deus pela criação e reconhecia sua própria fragilidade como ser humano: “Tu reduzes o homem à destruição; e dizes: Tornai-vos, filhos dos homens [...] Os dias da nossa vida chegam a setenta...

....resta ainda um repouso para o povo de Deus (Hebreus 4.3-11) ICP Responde Adventismo – Aponta o trecho que diz “resta ainda um repouso para o povo de Deus”, como prova de que existe obrigatoriedade para a guarda desse dia. Resposta Apologética – É evidente que o repouso de que se trata aqui não é o do sétimo dia literal, indicado no quarto mandamento e, sim, o repouso de uma vida de fé em Deus. A idéia central do texto está em que Deus repousou depois de haver criado o mundo e que os profetas falaram de antemão de outro dia (Sl 118.24; 95.7), em vez do sétimo dia semanal para comemorar, um repouso maior, que se seguiria a uma obra maior, objetivando não apenas o corpo, mas todo o homem. Josué nunca conseguiu guiar o povo a esse repouso, devido à sua impossiblidade de levar o povo de Israel a uma paz real com Deus. Jesus,havendo terminado sua obra de redenção na cruz (Jo 19.30), trouxe ao homem a paz, a reconciliação. Na cruz foi abolido o sábado semanal (Os 2.11 combinado com Cl 2.1...

As tuas flechas são agudas (Salmos 45.3-5) - ICP Responde Islamismo. Afirma que este versículo aplica-se a Maomé, que subjugou seus inimigos, sendo conhecido como o profeta da espada, e não a Jesus, uma vez que nunca veio com uma espada (Mt 26.52). Resposta apologética: O contexto imediato, versículo 6, identifica que a referência aplica-se a Deus e não a Maomé. Até mesmo o povo muçulmano compreende isso, pois crêem que Maomé foi apenas um profeta humano. Assim, estas palavras só podem ser corretamente aplicadas a Jesus Cristo (Jo 8.58; 10.30). Além disso, temos a comprovação do Novo Testamento de que a passagem em análise está-se referindo de fato a Cristo (Hb 1.8) que, embora não tenha vindo com espada em sua primeira vinda, certamente virá portando uma na segunda vinda (Ap 19.11-16). Saiba mais... www.icp.com.br  

A lei do Senhor é perfeita (Salmos 19.7) - ICP Responde Adventistas do Sétimo Dia. Declaram que a lei perfeita é o Decálogo e, por isso, não pode ser mudada. Resposta apologética: O significado da palavra é abrangente. O escritor, o rei Davi, tinha a obrigação de ter ao lado do trono uma cópia da lei, para lê-la diariamente (Dt 17.18-20). Não se tratava, pois, das duas tábuas de pedra. Esta cópia da lei que o rei deveria ler não era somente o Decálogo. Alguns comentaristas bíblicos entendem que tal cópia poderia ser o próprio livro de Deuteronômio como um todo, o livro da Aliança (Êx 24.7), ou, ainda, outras partes do Pentateuco. Como, pois, os adventistas ousam citar o texto restringindo-o ao Decálogo, se o texto de Deuteronômio está-se referindo a todas as palavras da lei e não somente aos Dez Mandamentos? Pela expressão “a lei do Senhor é perfeita”, deve se entender toda a lei. Por que, então, os adventistas guardam apenas o Decálogo, ignorando as demais leis? “Porque qualquer que g...

Então Satanás [...] incitou a Davi a numerar Israel (I Crônicas 21.1) - ICP Responde Ceticismo. Alega contradição entre este versículo e 2Samuel 24.1, que diz que foi o Senhor, e não Satanás, que incitou a Davi a levantar o censo. Resposta apologética: A compreensão desta aparente contradição exige que o proponente da crítica se curve à ortodoxia bíblica; pois, quando nos orientamos por ela, constatamos que não existe divergência alguma. O texto em estudo está mais bem adaptado ao caso, visto que a incitação originou-se realmente em Satanás, cujo alvo era Davi. Mas nada, absolutamente nada, seja no céu, na terra ou no inferno, pode suplantar a soberania divina, o que nos leva a entender que a instigação só foi possível por causa da teologicamente reconhecida “vontade permissiva de Deus”, sem a qual nada nem ninguém pode se manifestar em qualquer das esferas citadas. O propósito do consentimento divino ao ato era a “humilhação”(construtiva) do rei; ou seja, uma lição espiritual. Duas op...

Embora castigados aos olhos dos homens, a esperança deles está cheia de imortalidade (Sabedoria 3.4) - ICP Responde Catolicismo romano. O texto apócrifo dá margem para o catolicismo ensinar que o tormento em que o justo está é o purgatório que o purifica para ingressar na imortalidade. RESPOSTA APOLOGÉTICA. A doutrina do purgatório foi aprovada em 1439, no Concílio de Florença, e confirmada definitivamente no Concílio de Trento (1549-1563), mas ela já existia desde 1070. Essa doutrina ensina que os cristãos parcialmente santificados, que são a maioria, passam por um processo de purificação para depois entrar no céu. Essa crença veio do paganismo e é muito antiga, e não há espaço para ela na Bíblia. Nem mesmo o próprio texto apócrifo propicia essa interpretação em seu contexto, pelo menos não explicitamente. O que temos aqui é uma subversão ao próprio texto não inspirado. O fato é que o catolicismo romano não se satisfez com o que o próprio Cristo claramente ensinou sobre existirem apen...

Mas o Senhor [...] já preparou o seu tribunal para julgar (Salmos 9.7) - ICP Responde Universalismo. Prega que a obra de expiação de Cristo descarta a necessidade de um julgamento, visto que, por sua amplidão, todas as criaturas inteligentes serão salvas. Resposta apologética: O estabelecimento de um tribunal divino antes do juízo está em perfeita concordância com o contexto bíblico. A tese universalista é que precisa de fundamento. O versículo 8 demonstra que o alcance deste juízo terá envergadura mundial, quando Deus aplicará sua retidão ímpar (ou seja, sem igual, justa), o que esclarece que haverá diferença no julgamento de uns para outros, conforme ensina também Malaquias 3.18. Ao admitir esta postura, a tese universalista, na verdade, está-se convergindo para a heresia romana do purgatório, avalizando-a, visto que o ensino católico apresenta uma idéia semelhante de redenção pós-morte. Saiba mais... www.icp.com.br