Estratégias para o crescimento da igreja

Estratégias para o crescimento da igreja
Com uma equipe bem montada e consciente das atividades a serem exercidas no meio em que vivemos, podemos partir para o desenvolvimento de estratégias de trabalho. Devemos definir os melhores procedimentos para que possamos atingir o alvo da nossa missão: trazer pessoas para Cristo.
O processo de mobilização dos membros da igreja é para equipar adequadamente a todos para um único ideal. Caso o grupo ainda não esteja em perfeita harmonia, conhecendo bem o seu papel junto à liderança da igreja, será necessário rever os conceitos do discipulado e, somente depois disso, formular as estratégias de trabalho. Com a equipe bem treinada, com os cenários avaliados, podemos desenvolver as estratégias necessárias para que possamos atingir nosso alvo que, no nosso caso, é fazer discípulos de Cristo.
Mudança faz parte do perfil do líder, como vimos no texto anterior desta seção. Quando examinamos o ministério de Jesus, percebemos que o seu ensino revolucionava (provocava mudanças), e isto levou os conservadores (líderes religiosos da época) a ficarem com medo. O medo provoca bloqueios na nossa mente. Por quê? Porque nos causa insegurança quando temos de adotar novos rumos. No caso de Jesus, Ele tinha plena convicção da sua missão, o que o levava a falar sem medo e com autoridade. O líder deve ter em mente a mesma coisa. Ou seja, deve saber, de fato, qual é a sua missão junto ao grupo. No caso do líder cristão, sua missão está definida nos evangelhos (V. Mt 28.26; Mc 15.16).
Voltando a falar de mudanças, é preciso que o líder entenda que tudo muda, devido ao fato de a própria vida ser um processo dinâmico. O líder deve ter boa percepção para acompanhar todo o processo de mudança. As técnicas de evangelização são um exemplo disso. Hoje, por meio da televisão, podemos atingir, simultaneamente, milhares de pessoas dos mais variados lugares, o que não era possível antigamente. Portanto, toda pessoa vocacionada para liderar deve possuir percepção e sensibilidade. Somente assim poderá acompanhar, analisar e evoluir junto com as mudanças positivas.
Para que haja maior aproveitamento possível e engajamento de todos os liderados no processo de mudança, existe a necessidade de o líder desenvolver um plano estratégico, obedecendo aos seguintes critérios:
O plano deve ser flexível e eficaz, porque o ser humano não é estático, não é uma máquina. Sabendo que os liderados são seres humanos com vontade e desejos individuais, compete ao líder levar o grupo a convergir para um único alvo, ou seja, para a missão desejada. Para isso, o líder deve ser flexível, mas sem perder de vista o alvo.
O plano deve ser em forma de sistema. Um conjunto de partes interligadas entre si para conseguir o maior relacionamento entre todos os membros de cada grupo, e isso sem desvios de função. Todos devem ter em mente que será no somatório dos esforços que aparecerá o resultado final.
O plano existe para mostrar detalhadamente como atingir a nossa missão. Em função disto deve ser aferido periodicamente e corrigir possíveis anomalias que estejam impedindo ou atrapalhando o desempenho do grupo para obtenção do melhor resultado possível.
O plano deve adotar uma única política. Caso haja a necessidade de alterar a política, todo o grupo deve participar, entender e apoiar. A política adotada deve contemplar o coletivo e não a individualidade.
Um único plano pode ter várias estratégias para atingir a meta estabelecida. Exemplo: a igreja estabeleceu como meta batizar no ano mil novos crentes. Para que esta meta seja atingida, será utilizado, para a evangelização e o discipulado, o rádio, a televisão, o culto ao ar livre, o culto nas casas, etc.
O plano deve estabelecer uma data. Todos devem ter conhecimento do início e do término do plano. Esse período deve ser fixado num lugar onde todos possam acompanhar. O líder deve sempre aferir o resultado e compartilhá-lo com os liderados. Se os resultados não estão sendo alcançados, conforme o esperado, o líder deve reunir o grupo e discutir as barreiras que, porventura, estão impedindo o êxito previsto, a fim de corrigir e/ou adotar novos procedimentos.
Seguir estes passos (mas sem perder de vista que o Espírito Santo é o agente mais importante para o crescimento da igreja), com certeza trará bons resultados.
Por Antonio Fonseca

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