Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna (João 6.54-57) - ICP Responde
ICP RespondeQuem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna (João 6.54-57)
Testemunhas de Jeová. Segundo denominam, a ceia do Senhor é uma “refeição noturna do Senhor” e somente os indivíduos da classe dos “ungidos”, os 144 mil, podem participar de seus elementos. Os demais seguidores, pertencentes à classe das “outras ovelhas”, são excluídos desse banquete, por serem considerados indignos.
Resposta apologética: Jesus ensinou que todos os que nele crêem devem participar da ceia. As Testemunhas de Jeová, no entanto, não obedecem à ordem de Jesus: “E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos” (Mt 26.27). Em 1Coríntios 11.23-26, Paulo não faz distinção entre os irmãos, antes, afirma que todos aqueles que se sentissem dignos deveriam participar da ceia. O apóstolo tampouco determina um número limitado de membros que podiam participar da igreja de Corinto (1Co 11.23-26). Quando os membros dessa seita agem dessa forma, estão, na verdade, deixando de cumprir as Escrituras para seguir preceitos de homens (Mt 15.9).
Catolicismo Romano. Segundo acredita, Jesus Cristo se acha presente no pão e no vinho com seu corpo, sangue, alma e divindade, o que se entende por transubstanciação.
Resposta apologética: A doutrina da transubstanciação não tem respaldo bíblico. Nem todos os representantes da Igreja Católica, ao logo de sua história, concordaram com tal ensino, como, por exemplo, os papas Gelásio I e Gelásio II, São Clemente e Agostinho, entre outros.
Interpretando literalmente as palavras de Cristo, os católicos dizem que o próprio corpo de Cristo está presente na hóstia. O apóstolo Paulo considerava que os únicos elementos da ceia do Senhor eram o pão e o vinho. Jamais disse que era o corpo do Senhor transubstanciado. Vejamos: “Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Portanto, qualquer que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se o homem a si mesmo antes de comer deste pão e beber deste cálice” (1Co 11.25-28). O pão representava o corpo do Senhor e o vinho, o sangue. Todas as vezes que nos reunimos para participar da ceia do Senhor, devemos fazer isso em memória do próprio Senhor. Não podemos sacrificar Cristo novamente (Hb 7.24,27)!
Por causa do dogma da transubstanciação, os católicos cometem um terrível engano. Estão, na verdade, abraçando uma teoria fictícia. Vejamos: 1) Se na ocasião em que Jesus disse “Isto é o meu corpo” realmente tivesse ocorrido a tão propagada transubstanciação, seríamos obrigados a acreditar que existiam, naquele momento, dois corpos do Senhor. Se levássemos esse dogma às últimas conseqüências, chegaríamos à seguinte conclusão: Jesus pegou aquele pedaço de pão, já transformado em seu corpo (com divindade e alma, segundo crêem os católicos) e deu-se a si mesmo para os discípulos comerem. Em seguida, os discípulos se sentaram ao lado do Mestre, de quem tinham comido o corpo. E não apenas isso: Jesus também teria comido e engolido a si próprio, pois certo é que Ele também participou da ceia! 2) Se tal pão consagrado tivesse sido comido acidentalmente por um roedor, dar-se-ia o caso de o animal também ter engolido o Cristo com seu corpo, alma e divindade. 3) Se a hóstia se estragar e apodrecer, seria o caso de o corpo de Cristo, que está nesse elemento, apodrecer também. Então, como fica Atos 2.31, que diz que a carne de Cristo não se corrompe? 4) Se o que dá vida é o espírito, por que Deus se faria carne por meio da hóstia para nos vivificar? 5) Se Cristo nos ordenou que celebrássemos a cerimônia até que Ele voltasse, conforme 1Coríntios 11.26, como poderia estar presente na hóstia? Devemos ressaltar que a vinda de Jesus é um evento escatológico. Quando acontecer, Jesus virá em corpo, pois, espiritualmente, está conosco todos os dias (Mt 18.20, 28.20). Esta promessa não tem nada a ver com a ceia do Senhor.
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