Tomou do seu fruto, e comeu (Gn 3.6-9) - ICP Responde


Tomou do seu fruto, e comeu (Gn 3.6-9) - ICP Responde


Viver de Luz. Acredita que tudo começou com uma linda e cheirosa maçã! Afirma, em suas escrituras, que "Eva não resistiu ao encanto da fruta e, pela primeira vez na vida, sentiu vontade não só de tocar, cheirar e apreciar, mas de ingerir aquela fruta tão linda e atraente. Ao experimentar o primeiro pedaço, Eva sentiu o prazer do paladar e apresentou sua descoberta para seu companheiro Adão, que também experimentou e gostou da maçã. Até aí não aconteceu nada de errado, pois a maçã era um dos presentes de Deus e nunca fora proibida de ser degustada com amor e prazer [...] Mas Eva se tornou dependente daquele prazer...".

Resposta apologética: Não encontramos, em nenhum lugar da Bíblia, que o fruto proibido fosse uma maça, isso não é mais que especulação. Os adeptos dessa seita não conhecem nem o básico das Escrituras e tentam, de maneira equivocada, usar a própria Bíblia para apoiar suas interpretações errôneas da mesma. A problemática do contexto do livro de Gênesis é outra. O pecado de Eva não se deu pelo fato de ela ter comido um fruto, ou uma maçã, porque o Senhor tinha dado toda liberdade ao casal para que se alimentasse (Cf. 2.9). Ou seja, a questão não era de ordem alimentar ou dietética, mas de obediência a Deus. Aquela determinada árvore foi a prova que Adão e Eva tiveram para optar em obedecer ou não a Deus (Cf. 2.16,17). Após a queda do primeiro casal, Deus ainda deu liberdade para que o homem se alimentasse de todo o tipo de carne (Cf. 9.3) e isso deixa inconteste que Adão e Eva nunca viveram de luz!

Mormonismo. A segunda regra de fé de seus seguidores é: "Cremos que os homens serão punidos pelos seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão". Quanto a este artigo, o apóstolo mórmon, James Talmage, escreveu: "A justiça divina proíbe que nós sejamos considerados pecadores somente porque os nossos pais transgrediram".

Islamismo. Rejeita a doutrina bíblica do pecado original. Tal crença é bem apresentada pelo erudito Ulfat Aziz Assamad: "... seria o cúmulo da injustiça condenar toda a raça humana por um pecado cometido há milhares de anos pelos primeiros progenitores".

Resposta apologética: A Bíblia não nos considera pecadores somente por causa de Adão, mas "porque todos pecaram" (Sl 51.5; Rm 3.23). Por outro lado, também é verdade que "o pecado entrou no mundo por um homem", Adão (Rm 5.12; 1Co 15.21). Assim, somos "filhos da desobediência e, por natureza, filhos da ira" (Ef 2.2,3). É por isso que os homens necessitam nascer de novo (Jo 3.3-7), para que possam se tornar filhos de Deus por adoção (Jo 1.12,13; Gl 4.4-6; 1Jo 3.1).

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