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Messias (que se chama o Cristo) (João 4.25)

Adeptos do nome Yehoshua (e suas variantes). Declaram que o “nome Yehoshua é de origem divina e significa Deus Salvador” (YEHO = SENHOR + SHUAH = SALVAÇÃO) e o “nome Jesus é de origem pagã, cujo significado é: Deus-cavalo” (YE = DEUS + SUS = CAVALO). E vão mais além. Comparam o nome Jesus com Esus – deus mitológico dos celtas, que aparece segurando serpentes com cabeça de carneiro, concluindo, precipitadamente, que os cristãos adoram a serpente ao invés do Cordeiro de Deus. Dizem, ainda, que foi Jerônimo quem criou o nome Jesus e que o Senhor Jesus seria o portador do misterioso número 666.

Resposta apologética: É uma teoria impossível, porque Iesous é um termo grego e os partidários do nome Yehoshua apontam para o seu significado em hebraico. Ou seja, Iesous é a forma grega do vocábulo hebraico Yeshua. Logo, a teoria dos adeptos dessa seita é totalmente impossível. Até porque, a palavra grega para cavalo é hyppos e não sous.

Outra informação importante: o nome Iesous aparece no Novo Testamento antes da tradução de Jerônimo. Os papiros Bodmerianos 66, 75 e 76, à disposição de pesquisadores na Biblioteca Bodmer, em Genebra, Suíça, apresentam a abreviação “Is” ou “Ic” para Iesus. No papiro 75, encontramos os evangelhos de Lucas e João, com datação entre os anos 175 e 225 a.D., bem anterior a Jerônimo, que, segundo os adeptos do nome Yehoshua, foi o responsável pela criação do nome Jesus, unindo o “J”, de Júpiter, o equivalente romano da suprema divindade Zeus, dos gregos, à divindade dos celtas (gauleses) Esus. O nome Jesus, para essa seita, seria, então, a união de Júpiter e Esus. Todavia, seria de suma importância lembrarmos que o yod (hebraico) pode representar a vogal “i” ou a consoante “y”. Pierre de la Ramée difundiu, na renascença, as letras “j” e “v” como equivalentes consonantais para o “i” e o “u” latinos (romanos).

Como se não bastasse, os fiéis dessa seita se valem, ainda, de um esquema criptográfico conhecido como gematria para afirmar que Jesus Cristo é o portador do famigerado número 666, sendo, porém, o nome da besta citada em Apocalipse 13.18. E demonstram isso da seguinte maneira: IESUS CRISTVS FILII DEI (1 + 5 + 100 + 1 + 5 + 1 + 50 + 2 + 500 + 1 = 666).

Em primeiro lugar, gostaríamos de lembrar que IESUS CRISTVS FILII DEI é IESVS CRISTVS + FILII DEI. Em segundo, que IESVS CRISTVS, sozinho, equivale a 112. Em terceiro, que FILII (genitivo masculino singular) deveria ser FILIVS (nominativo masculino singular). Assim, teríamos: FI L I V S D E I (1 + 50 + 1 + 5 + 500 + 1 = 558), IE S U S C R I S T V S = 112 + F I L I V S D E I = 558 = 670 (670 é diferente de 666).

Percebemos, portanto, a necessidade de títulos ou apostos — sem contar a presença de FILII ao invés da forma correta FILIVS — para se chegar ao número 666 (V comentário de Mt 1.21 e da referência 1.41).

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